O governador tentou apaziguar o ânimo do deputado Marcelo Nilo (PDT), presidente da Assembleia Legislativa e preterido pelo petista na chapa majoritária, para dar lugar ao deputado federal João Leão (PP). “É obvio que alguém pode questionar o critério. Eu estou tranquilo. Marcelo Nilo, junto comigo, Otto, Pinheiro e Lídice, foi um dos políticos que mais cresceram nos últimos anos. Não tem do que reclamar, ninguém acabou a vida política. Eu acho que esse momento é igual quando escolhemos Rui no PT. Espero que os bons momentos da caminhada sejam bem melhores que a tristeza do momento. É um momento de externar a tristeza”, explicou durante entrevista à rádio Metrópole, na manhã desta quarta-feira.
Wagner também afirmou que precisou intervir porque os partidos da base não entraram em acordo como ele achou que fosse acontecer e não teve intenção de “sangrar” o aliado. “Eu pedi o tempo todo para que houvesse um entendimento entre os partidos que pleitearam a governadoria. Dois dos partidos particularmente tinham pleito em relação a isso: o PDT e o PP. [Em número de deputados] Federais, eles empatam. Se for no critério objetivo, o cara pode não gostar da decisão, mas sabe que foi tomada em um critério objetivo. Aqui não está se julgando fidelidade. Sou grato tanto ao PDT como ao PP. Eu acho que, em política, se você não tiver gratidão, lealdade e reconhecimento, você não mantém ninguém unido”, declarou comparando com o modelo carlista. “Ninguém mais mantém grupo unido da base do chicote. Chega um dia que explode como explodiu”.
O gestor também acredita que o PDT vai continuar na base, mesmo com as declarações de que a legenda só deve se posicionar oficialmente sobre o assunto em maio e que Nilo só divulgará o seu apoio depois da Copa do Mundo. “Para mim vai passar. Ninguém vai jogar fora essa caminhada. Tem uma briga, mas não teve o divórcio e nem vai ter”, concluiu o petista.
Matéria: Política Livre
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