Bandeira negra com inscrições em árabe foi pendurada em vidraça.
Um dos principais pontos turísticos do país, Ópera Sydney, foi isolado.
Um homem armado está mantendo dezenas de reféns no Lindt Chocolat Cafe, em Martin Place, em Sidney, na Austrália. A polícia de Nova Gales do Sul confirmou o sequestro e diz que ainda não entrou em contato com o agressor. A quantidade de reféns não foi informada até o momento. O ataque ao estabelecimento começou por volta das 21h (horário de Brasília) de domingo (14) e manhã de segunda-feira (15) na Austrália.
Em imagens da emissora de TV Channel 7 é possível ver pessoas com as mãos para o alto e uma bandeira negra com inscrições em árabe pendurada em uma vidraça da lanchonete com um texto em árabe no qual se lê 'Não há outro Deus que Alá e Maomé é o mensageiro de Deus'.
Informações da emissora de TV local dão conta de que existam pelo menos 13 reféns. O gerente da Lindt na Australia, Steve Loane, disse ao site australiano News.com.au que há entre 40 a 50 pessoas dentro do café, incluindo clientes e funcionários.
O mesmo site diz ainda que o atirador afirma ter "dispositivos" espalhados pela cidade e exige falar com o Primeiro Ministro Tony Abbott em uma conversa transmitida ao vivo por uma estação de rádio. Prédios ao redor do café foram esvaziados, dentre eles o Consulado dos Estados Unidos no país. O espaço aéreo na região também foi bloqueado, de acordo com as autoridades de Aviação Civil e Segurança.
O primeiro-ministro concedeu uma entrevista coletiva nesta segunda-feira (15) e disse que não estava claro se a invasão ao café tem motivação política, mas que há indicações disso. "Este é um incidente muito preocupante. Compreendo a preocupação e a angústia do povo australiano", disse. Desde o início da ação, ele está reunido com o Comitê Nacional de Segurança para acompanhar o caso.
Ao redor da área há mais de 20 homens de unidades especiais e cerca de 50 agentes e detetives à paisana e com coletes à prova de balas. A área de Martin Place e a Opera House de Sydney foram esvaziadas, enquanto os ônibus que transitam pela região foram desviados, segundo a 'ABC'.
A Martin Place, praça onde fica o Lindt Chocolat Cafe, está localizada no centro financeiro de Sidney, onde fica também o escritório do primeiro-ministro, a emissora de TV Channel 7, o Reserve Bank of Australia e alguns dos maiores bancos do país. O Parlamento australiano fica a apenas algumas quadras dali.
O sequestro coincide com a detenção, em uma operação em separado, de um homem de 25 anos no noroeste de Sydney por supostos delitos por terrorismo. A detenção está ligada a um plano para realizar um ataque terrorista em solo australiano e a facilitação do deslocamento de cidadãos australianos para a Síria, segundo a imprensa local.
Em setembro, as autoridades australianas elevaram o alerta terrorista para 'alto', devido à possibilidade de possíveis ataques terroristas a cargo de uma só pessoa, pequenos grupos ou grandes organizações. (G1)
Informações da emissora de TV local dão conta de que existam pelo menos 13 reféns. O gerente da Lindt na Australia, Steve Loane, disse ao site australiano News.com.au que há entre 40 a 50 pessoas dentro do café, incluindo clientes e funcionários.
O mesmo site diz ainda que o atirador afirma ter "dispositivos" espalhados pela cidade e exige falar com o Primeiro Ministro Tony Abbott em uma conversa transmitida ao vivo por uma estação de rádio. Prédios ao redor do café foram esvaziados, dentre eles o Consulado dos Estados Unidos no país. O espaço aéreo na região também foi bloqueado, de acordo com as autoridades de Aviação Civil e Segurança.
O primeiro-ministro concedeu uma entrevista coletiva nesta segunda-feira (15) e disse que não estava claro se a invasão ao café tem motivação política, mas que há indicações disso. "Este é um incidente muito preocupante. Compreendo a preocupação e a angústia do povo australiano", disse. Desde o início da ação, ele está reunido com o Comitê Nacional de Segurança para acompanhar o caso.
Ao redor da área há mais de 20 homens de unidades especiais e cerca de 50 agentes e detetives à paisana e com coletes à prova de balas. A área de Martin Place e a Opera House de Sydney foram esvaziadas, enquanto os ônibus que transitam pela região foram desviados, segundo a 'ABC'.
A Martin Place, praça onde fica o Lindt Chocolat Cafe, está localizada no centro financeiro de Sidney, onde fica também o escritório do primeiro-ministro, a emissora de TV Channel 7, o Reserve Bank of Australia e alguns dos maiores bancos do país. O Parlamento australiano fica a apenas algumas quadras dali.
O sequestro coincide com a detenção, em uma operação em separado, de um homem de 25 anos no noroeste de Sydney por supostos delitos por terrorismo. A detenção está ligada a um plano para realizar um ataque terrorista em solo australiano e a facilitação do deslocamento de cidadãos australianos para a Síria, segundo a imprensa local.
Em setembro, as autoridades australianas elevaram o alerta terrorista para 'alto', devido à possibilidade de possíveis ataques terroristas a cargo de uma só pessoa, pequenos grupos ou grandes organizações. (G1)
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