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quinta-feira, 14 de maio de 2015

Elmar e Azi se rebelam e descumprem acordo feito por ACM Neto


Tidos como "Cosme e Damião", deputados não apareceram para votar MP
A pressão sofrida pelos deputados federais baianos do DEM que votaram com o governo petista, na semana passada, pode ter pesado na decisão dos deputados federais baianos Paulo Azi e Elmar Nascimento de não apareceram nesta quarta-feira (14) para votar a MP 664, que altera as regras para concessão de pensão por morte e auxílio-doença.
Elmar e Azi, junto com José Carlos Aleluia (DEM) e Cláudio Cajado (DEM) votaram contra a orientação da bancada na última quarta (7), quando foi aprovada o texto-base da MP 655, que torna mais rigoroso o acesso a direitos trabalhistas ao alterar regras de concessão de benefícios como o seguro-desemprego. Além dos quatro baianos, mais quatro democratas votaram favoráveis ao arrocho fiscal do governo.
O apoio de parte da bancada do DEM foi possível após acordo entre o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), e o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). O gestor soteropolitano foi apontado como o facilitador do governo federal em troca da liberação de recursos para a capital baiana, barganha que o prefeito nega ter feito.
Já Aleuia e Cajado seguiram novamente orientação do governo e do seu líder e votaram favoráveis a MP655. A reportagem tentou falar com Azi e Elmar, mas os telefonemas não foram atendidos.

Encontro dos demistas baianos com Michel Temer, em Brasília
Nesta quarta-feira, durante cerimônia de entrega da Escola Municipal Lélis Piedade, em Cosme de Farias, na manhã desta quarta, ACM Neto se esquivou ao ser questionado se o posicionamento dos seus liderados na Câmara se repetiria ontem: "Tem que conversar com os deputados, eu não respondo por eles", escorregou.
Aleluia, antes de votar nesta quarta, subiu à tribuna da Câmara Federal e justificou o voto favorável ao governo já que não poderia manter o povo sofrendo diante do que considera um fracasso da política da presidente Dilma.
O líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE), afirmou que até entende que a legislação pode ser melhorada, mas o governo petista “não tem autoridade moral e nem credibilidade” para pedir que outros paguem a conta por ele. “”A gente tem que confrontar o PT com a realidade. Na campanha, a Dilma disse que quem prejudicaria os trabalhadores seria o Aécio e agora quer ajuda, sem nem fazer mea culpa?”, questinou o democrata. (BN)

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