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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Toyota vai montar centro de distribuição em Pernambuco

Montadora deverá assinar protocolo de intenções com o governo para projeto, com investimentos de R$ 15 milhões

Na foto, o centro de distribuição da Toyota em Guaíba, no Rio Grande do Sul. Foto: Toyota/Divulgação

Pernambuco dará mais um passo nesta quarta-feira, no Salão das Bandeiras do Palácio do Governo, para formatação do novo braço da cadeia automotiva nacional, a partir do Nordeste. Hoje desembarca no Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilberto Freyre a comitiva da Toyota que assinará o acordo de protocolo de intenções da CD (central de distribuição) dos seus carros, na região do Complexo Industrial Portuário de Suape. Ontem, representantes do governo estiveram na montadora fazendo a revisão dos termos do documento.

A chegada da Toyota vai gerar uma movimentação na economia da ordem de R$ 3 bilhões. O CD vai além do pátio de estocagem porque contemplará uma área dedicada ao PDI (Inspeção de entrega) dos veículos, principalmente os utilitários Hilux vindos da Argentina. No setor serão montadas peças e miudezas das carrocerias. A central também irá receber Corolla e Etios, que virão das fábricas de São Paulo.

Vencer Ceará e Bahia de uma só vez não foi nada fácil, declarou nossa fonte. Os dois estados, que disputavam o investimento, perderam para Pernambuco que começou o namoro com os japoneses no início do primeiro governo Eduardo Campos. Importante recordar o Prodeauto (Lei nº 13.984) que permitiu em 2008 atender a implantação da central da General Motors em Suape. Na quinta-feira passada, o governador Paulo Câmara esteve em São Paulo para afinar os últimos passos do processo com os japoneses.

A futura logística vai permitir que um veículo, atualmente vindo de Guaíba, no Rio Grande do Sul, onde a central Toyota está instalada, em uma área de 60 mil metros quadrados operando com 50 mil carros por ano, pague menos para chegar às lojas. Hoje, o frete para o Recife, por exemplo, custa em média R$ 4,5 mil por carro por via terrestre. No navio, esse valor cairá para R$ 1 mil. Detalhe negativo: a redução de custo não deverá ser repassada para o consumidor.

O prazo de conclusão da obra foi lançado e um dos três terrenos concorrentes, de 20 hectares, cada, poderá ser escolhido em definitivo ainda hoje pelos representantes da montadora, que desembolsará um investimento inicial de R$ 15 milhões para a montagem da estrutura, que vai gerar 40 empregos diretos.

A operação da central da Toyota (terceira no estado) vai acontecer a partir do final do ano. Levando em consideração a segunda fase do projeto, que será a implantação da central de peças para atender as regiões Norte e Nordeste. A GM e Volkswagen já operam no complexo portuário. (DP)

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